Ilha da Madeira

20 maio 2022
Ilha da Madeira

O descobrimento do Arquipélago da Madeira surge no decorrer de uma manobra geoestratégica de expansão do território português, da fé católica e desenvolvimento da economia do reino. No ano de 1419 é descoberto todo o Arquipélago da Madeira.

 

O povoamento da ilha da Madeira foi iniciado por volta do ano de 1425, tendo como povoadores portugueses do norte de Portugal e do sul, da cidade do Algarve. As primeiras produções e exportações da ilha da Madeira foram o trigo, o açúcar e o vinho.

 

O açúcar tornou-se o “ouro branco”, permitindo trocas comerciais com todos os pontos de comércio marítimo, dando entrada a arte flamenga, alfaias litúrgicas e a muita pintura. O arquipélago da Madeira desenvolveu-se através da produção agrícola e como ponto obrigatório de paragem nas rotas comerciais.

 

Registos do século XIV relatam o avistamento de uma ilha denominada “Legname”, que se acredita ser a ilha da Madeira, constam de uma carta de Dulcert de 1339 e de um esboço de Médici em 1370, uma vez que abundava o arvoredo nesta ilha atlântica. O descobrimento do Arquipélago da Madeira surge no decorrer de uma manobra geoestratégica de expansão do território português, da fé católica e desenvolvimento da economia do reino.

 

Esta epopeia tem como data de início o ano de 1415 com a conquista da cidade de Ceuta. No ano de 1418 é descoberta a Ilha de Porto Santo e são avistadas as restantes ilhas que viriam a chamar-se de Arquipélago da Madeira, sendo estabelecido no ano seguinte. O povoamento da ilha da Madeira foi iniciado por volta do ano de 1425, os primeiros povoadores eram oriundos do norte de Portugal e do sul, da cidade do Algarve.

 

Mais tarde as ilhas são doadas ao Infante Dom Henrique, e estabelecidas capitanias sobre a alçada de Capitães-donatários, os descobridores do arquipélago, João Gonçalves Zarco, com a capitania do Funchal, Tristão Vaz Teixeira, com a capitania de Machico e Bartolomeu Perestrelo, com a capitania de Porto Santo.

 

As primeiras produções e consequentes exportações realizadas na ilha foram principalmente de trigo. Posteriormente foram introduzidos o açúcar e o vinho. A partir de 1470, a exportação do açúcar torna-se predominante, deixando o trigo como produção interna para a população. O açúcar tornou-se o “ouro branco”, permitindo trocas comerciais com todos os pontos de comércio marítimo, dando entrada a arte flamenga, alfaias litúrgicas e a muita pintura.

 

A partir do século XVII o vinho Madeira começa a ganhar relevo nas rotas comerciais marítimas.

O arquipélago da Madeira desenvolveu-se através da produção agrícola e como ponto obrigatório de paragem nas rotas comerciais, com produtos únicos num ambiente singular, permitindo hoje em dia ser um ponto turístico de excelência.

 

O nome da cidade do Funchal deriva da planta Foeniculum vulgare, a planta do funcho. Relatos da época indicam-nos que ao desembarcar na ilha a primeira visão foi a de um vale denso em arvoredo e em funcho, planta essencial na gastronomia e doçaria regional.

 

Apesar da abundância de funcho, foi o açúcar que proporcionou a formação de uma economia sustentável na cidade do Funchal e em toda a ilha.O vinho madeira sucedeu ao açúcar, tornando-se hoje num dos ex-libris da região. A produção de açúcar e de vinha na cidade do Funchal tornam-se indispensáveis para a economia local, sendo os seus ícones incorporados no brasão da cidade.

 

O Funchal fora uma das primeiras capitanias da ilha da Madeira, tendo como capitão donatário João Gonçalves Zarco - um dos principais navegadores que descobriram o arquipélago -, que, em 1425, se instala na cidade com a sua família. O desenvolvimento do Funchal permitiu que rapidamente este passasse de paróquias autónomas a vila e, posteriormente, a município, sendo elevado a cidade em 1508. Em 1835, devido ao crescimento e ao grau de prosperidade, a cidade do Funchal desenvolveu-se até aos limites que tem hoje, sendo limitada pelos concelhos de Santana, Câmara de Lobos e Santa Cruz.

 

A cidade do Funchal tornou-se num ponto de comércio fundamental no centro do atlântico, permitindo trocas comerciais, cultura e experiências. Desta porta no atlântico realizam-se exportações dos produtos regionais para o mundo, produtos apreciados até aos dias de hoje.

 

O Funchal é único pela sua diversidade, desde o mar à serra, das frutas às flores e dos bordados aos carros de cestos, tudo isto influenciado pelo seu clima tropical, que permite produções e atividades ímpares.

 

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