Passaporte português mais "poderoso" - Mais de 54 mil estrangeiros pediram nacionalidade em 2021

Passaporte português mais "poderoso"

O poder do passaporte português aumentou no último ano, segundo um relatório da Henley & Partners.
O passaporte português ocupa agora o 5.º lugar, a par de países como Malta e Nova Zelândia, uma vez que permite a entrada em 187 países.

Singapura substituiu o Japão no topo da lista e é agora o passaporte mais poderoso do mundo, de acordo com o 'Henley Passport Index: Q3 2023 Global Ranking', publicado pela consultora Henley & Partners.

O passaporte dos cidadãos de Singapura permite a entrada sem visto em 192 dos 227 destinos do mundo, razão pela qual é agora considerado o mais poderoso do mundo.
Em 2º lugar estão passaportes da Alemanha, Itália e da vizinha Espanha, que permitem a entrada em 190 países.

Mais de 54 mil estrangeiros pediram nacionalidade em 2021

De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), mais de 54 mil estrangeiros solicitaram a nacionalidade portuguesa em 2021 e o Serviço de Estrangeiros emitiu 46.855 pareceres positivos.

Mais de 54 mil estrangeiros solicitaram a nacionalidade portuguesa em 2021 e o Serviço de Estrangeiros emitiu 46.855 pareceres positivos, maioritariamente a cidadãos de Israel e do Brasil, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).

População estrangeira residente aumentou 7,8% em 2021

O relatório de 2021, aprovado esta semana pelo Conselho Superior de Segurança Interna e entregue no Parlamento, mostra que no passado houve uma diminuição do número de pedidos de nacionalidade portuguesa, totalizando 54.288.

O relatório refere que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras emitiu 47.278 pareceres, dos quais 46.855 foram positivos e 423 negativos.

De acordo com o relatório, as nacionalidades mais representativas foram Israel (20.252), Brasil (11.109), Cabo Verde (2.242), Ucrânia (1.285), Angola (1.277), Venezuela (1.023), Argentina (1.004), Índia (967) e Guiné-Bissau (768).

O número de pedidos de nacionalidade portuguesa por naturalização representou 73,5% do total e a aquisição por casamento 12,2%.

Lusa